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É algo deprimente ficar-se a saber que, nos longínquos anos 30, as objecções à proposta keynesiana de obras públicas como forma de combater o desemprego pouco se distinguiam das de hoje: desvalorização do efeito multiplicador, risco de crowding-out, temor do aumento da taxa de juro, receio do endividamento.
Outra semelhança com a actualidade bem documentada na biografia de John Maynard Keynes escrita por Robert Skidelsky: os argumentos utilizados estribavam-se essencialmente na fé em modelos abstractos sem réstia de fundamentação empírica.
Se, por infelicidade, esses sujeitos tivessem ganho o debate político, a democracia liberal poderia não ter sobrevivido para chegar até aos dias de hoje. Mas eles continuam a tentar...
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Em 1961 fui, pela primeira vez, ao Algarve. Tinha onze anos mas lembro-me distintamente dessa "épica" viagem.
ResponderEliminarSaímos de casa por volta das 9h e descemos até ao rio. A travessia fez-se de barco, até Cacilhas, nos ferry-boats que levavam carros para a outra banda (Ponte sobre o Tejo: 1966).
Cacilhas. Almada, Setúbal, Alcácer do Sal, Grandola, Santiago do Cacém, velocidade de cruzeiro, quando possível, 60 km/h. Paragem para almoço na então Pousada.
Curvas e mais curvas, por vezes atrás de ronceiras "camionetes de carreira", circulando a 40Km/hora, chegada a Lagos por volta das 4 da tarde.
(Auto-estrada A2 : lançada em 1966, concluída em 2002; Auto-estrada A22, liga Lagos a V.R.Sto António).
Reino de Portugal e dos Algarves
Anónimo, "do 1º ao 7º"
Há o tal detalhe da distinção entre economia aberta e economia fechada.
ResponderEliminarNão, on, não há. A economia britânica de então era tão aberta como a actual e esse assunto foi amplamente discutido na época.
ResponderEliminarJPC,
ResponderEliminaro JMK era britânico, mas as suas propostas tiveram êxito nos Estados Unidos....