A pressão orçamental, mais que tudo, já havia forçado a universidade a fazer contas, abandonar megalómanos pedidos de pessoal, cancelar cursos sem procura, utilizar as reservas financeiras dos anos gordos. Esforço desigualmente prosseguido. Mesmo na assumpção de responsabilidades de parte patronal na Caixa Geral de Aposentações, a universidade foi temporariamente poupada, (não o sendo os hospitais) e só este ano entrou no regime comum. Daí o clamor de dívidas acumuladas no valor de 90 milhões de euros; mas já se lê que elas serão objecto de generosa regularização em 2009. Criticar sem sugerir não é boa prática. Aí vão recomendações retiradas de experiências laterais, externas e até internas.Seguem-se sugestões judiciosas, a ler aqui.
"If they can get you asking the wrong questions, they don’t have to worry about answers" Thomas Pynchon
2.9.08
Coisas graves
Era preciso que alguém dissesse o que Correia de Campos hoje diz no Diário Económico sobre o modo com a universidade pública - em termos comparativos uma das piores coisas que o país tem - está a conseguir iludir a pressão para se reformar:
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