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Primeiro, eu detesto o Barcelona. Segundo, mais grave que o Barcelona ter ganho é que, desta vez, ganhou mesmo o melhor. Terceiro, não me recordo de uma superioridade tão abissal de uma equipa em relação a todas as restantes.
De modo que estou destroçado e na expectativa de que a desgraça se repita para o ano.
Como tantos outros milhões de infelizes (madrilistas antes e acima de todos os demais), eu agonizei antecipando o inevitável ao longo de todos estes meses. Ele há milagres - e, por acaso, esteve quase para acontecer um - mas não aconteceu.
Por que joga este Barcelona tão melhor que todos os outros? Ainda tive a esperança que se descobrisse que eles jogam drogados, mas, até hoje, nada.
O que eu tenho observado é que é muito mais fácil acertar-se um passe quando o destinatário se põe a jeito para recebê-lo. Não estou a falar de jogar para os espaço vazios - isso é o que faz o Carlos Martins e, por regra, não funciona - estou a falar de jogar para os espaços que no momento certo (mas não antes disso) serão ocupados.
Marcar o jogador que tem a bola é, nessas circunstâncias, pouco relevante, de modo que os adversários tentam antes marcar os que podem recebê-la, só que, ao fazê-lo, deixam que o supra-mencionado progrida sem problemas no terreno.
A única solução é fazer como o Chelsea, que, sem ninguém dar por isso, conseguiu meter em campo 22 jogadores em vez de 11. E, como se viu, nem assim.
Desconfio muito que, para o ano, é capaz de haver mais. Ai, ai.
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28.5.09
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