No Jornal de Negócios de hoje desmonto o mito das reformas estruturais:
"Em Portugal fazem-se reformas estruturais a mais, não a menos. A Constituição está sempre em obras, e não há maneira de lhes vermos o fim. Mal acaba uma revisão constitucional, anuncia-se logo a próxima. Daí para baixo, é todo o edifício jurídico que vive em contínua convulsão, com os resultados conhecidos. Deitar abaixo e fazer de novo pode ser um modo de vida interessante, mas não é certamente o mais eficaz. Os países não mudam assim.Ler o resto aqui.
"Diz-se que nas ciências sociais é impossível realizar experiências programadas, mas os portugueses poderão, em breve, desmentir tal alegação, oferecendo-se como cobaias para testar uma avalanche de reformas estruturais cujo estudo fará as delícias da comunidade científica nas décadas vindouras. Se correr mal, paciência."
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1 comentário:
Completamente de acordo, muitos Portugueses têm a mania que conseguem resolver os problemas com um impulso forte e parando a actividade a seguir. Foi aliás essa uma das razões do problema com o Euro: após o esforço inicial bem sucedido pelas condições para a admissão dedicámos pouca atenção ao novo tipo de cuidados que a nova situação requeria
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