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Ninguém quer agora eleições e muito poucos acreditam que um Presidente descredibilizado tenha capacidade e vontade para tomar a iniciativa de promover a formação de um governo alternativo a este.
Talvez por isso, ouve-se agora em meios que ainda alimentam alguma simpatia pela coligação a sugestão de que, para além de uma urgente remodelação, o governo deveria apostar numa nova postura de firmeza negocial perante a troika, numa inversão de cento e oitenta graus em relação àquela que foi a sua prática ao longo de quase um ano e meio.
As últimas declarações de Passos Coelho na Roménia e na Bélgica, que ontem e hoje escutámos incrédulos, liquidaram liminarmente a ilusão de que esse caminho possa ser viável.
Um homem que até aos 47 anos viveu de expedientes necessariamente vai para o governo fazer o que se habituou a fazer, ou seja nada. Basicamente, o país elegeu em 2011 um penteado e uma voz bem colocada. Ainda ontem, ouvimo-lo ler num inglês impecável um texto de que não entendia uma palavra, algo que se tornou evidente quando, minutos volvidos, prontamente se desdisse no período de respostas aos jornalistas.
Interrogado sobre a nova posição do FMI, apressou-se a dar-nos conta de que o Sr. Selassie já tivera ocasião de esclarecer que esse entendimento é equivocado. Um dia mais tarde, na cimeira europeia, dessolidarizou-se não só da Grécia, da Irlanda, da Espanha, da Itália e de Malta, como também da França que, nos últimos dias, saiu em auxílio de Portugal.
Este vergonhoso comportamento tem um nome que, estou certo, veio à mente de todos os portugueses que o escutaram.
As participações do renegado Passos nas reuniões de Bucareste e Bruxelas reflectem a sua total indisponibilidade para representar os interesses do país perante a UE, o BCE, o FMI ou qualquer outro bicho que lhe arreganhe os dentes.
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Ninguém quer agora eleições e muito poucos acreditam que um Presidente descredibilizado tenha capacidade e vontade para tomar a iniciativa de promover a formação de um governo alternativo a este.
Talvez por isso, ouve-se agora em meios que ainda alimentam alguma simpatia pela coligação a sugestão de que, para além de uma urgente remodelação, o governo deveria apostar numa nova postura de firmeza negocial perante a troika, numa inversão de cento e oitenta graus em relação àquela que foi a sua prática ao longo de quase um ano e meio.
As últimas declarações de Passos Coelho na Roménia e na Bélgica, que ontem e hoje escutámos incrédulos, liquidaram liminarmente a ilusão de que esse caminho possa ser viável.
Um homem que até aos 47 anos viveu de expedientes necessariamente vai para o governo fazer o que se habituou a fazer, ou seja nada. Basicamente, o país elegeu em 2011 um penteado e uma voz bem colocada. Ainda ontem, ouvimo-lo ler num inglês impecável um texto de que não entendia uma palavra, algo que se tornou evidente quando, minutos volvidos, prontamente se desdisse no período de respostas aos jornalistas.
Interrogado sobre a nova posição do FMI, apressou-se a dar-nos conta de que o Sr. Selassie já tivera ocasião de esclarecer que esse entendimento é equivocado. Um dia mais tarde, na cimeira europeia, dessolidarizou-se não só da Grécia, da Irlanda, da Espanha, da Itália e de Malta, como também da França que, nos últimos dias, saiu em auxílio de Portugal.
Este vergonhoso comportamento tem um nome que, estou certo, veio à mente de todos os portugueses que o escutaram.
As participações do renegado Passos nas reuniões de Bucareste e Bruxelas reflectem a sua total indisponibilidade para representar os interesses do país perante a UE, o BCE, o FMI ou qualquer outro bicho que lhe arreganhe os dentes.
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1 comentário:
Hollande estendeu-lhe a mão e ele mordeu-lha. Como sabujo que é.
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