Algumas linhas adiante, porém, escreve isto:
"A Europa tem dois livros. A Bíblia é o primeiro. O segundo é o livro do comércio livre: começou a ser escrito por Adam Smith e foi concluído por Ricardo."
Ora bem, a mim parece-me que esta ideia de que "a Europa tem dois livros" é precisamente o melhor argumento a favor de que se queimem os restantes. Porque ou os outros livros dizem o mesmo que esses dois - e serão supérfluos - ou dizem o oposto - e serão perniciosos.
Realmente, o Matos tem razão: tanto livro dá cabo da vista. Para quê tal desperdício, se as verdades essenciais podem ser apreendidas indo à missa e vendo a televisão?
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