O mínimo que se pode dizer da decisão de Manuel Pinho no caso das auto-estradas é que a sua fundamentação é de uma extrema fragilidade.
Mas parece-me um erro, como faz o Paulo Gorjão, incitar Abel Mateus a demitir-se.
A regulação da concorrência é uma das poucas áreas decisivas em que de facto se progrediu significativamente nos últimos anos. E isso sucedeu em grande parte devido a Abel Mateus, que tem vindo a revelar-se o homem certo no lugar certo.
Tendo em conta o track-record do PS em matéria de conúbio com os grandes interesses económicos, o mais provável é que a saída de Abel Mateus se saldasse por um recuo acentuado numa área muito mais decisiva para o desenvolvimento da economia portuguesa do que o equilíbrio das contas públicas.
Mas, é claro, o caso poderá mudar de figura se o Ministro da Economia persistir em intervenções similares...
11.6.06
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