3.12.08

A última esperança

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Quem acredita que a China poderá salvar a economia mundial impulsionando o seu consumo interno deverá meditar um pouco no seguinte.

As exportações representam cerca de 40% do produto chinês, aproximadamente tanto como o consumo.

Logo, os salários chineses teriam que crescer brutalmente de um dia para o outro para assegurar o desejado crescimento do consumo. É claro que isso arruinaria a competitividade externa dos produtos chineses.

Por outro lado, nada garante que os chineses desejem consumir sobretudo os produtos que exportam, ou seja t-shirts, brinquedos e computadores. O que os chineses mais quererão nesta fase de desenvolvimento será provavelmente alimentos e automóveis.

Tirem daí o sentido: a China não está em condições de evitar a depressão mundial.
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