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Pense-se o que se pensar, as pessoas votam para confirmar governos ou derrubar governos.
Os acrescidos poderes do PE e a circunstância de o Presidente da Comissão ser Durão Barroso, cúmplice de Bush, carreirista profissional e político universalmente detestado cá no burgo criaram a oportunidade única de incitar os eleitores portugueses a votarem para derrubar o monstro.
Porém, ao anunciar que o governo português já se comprometera com a reeleição de Barroso, Sócrates veio confirmar a convicção de que as eleições europeias não servem mesmo para nada - excepto, talvez, chatear quem nos governa.
De modo que a candidatura PS, privada de propósito estratégico, começou a morrer logo aí.
A falta de respeito pelos eleitores evidenciada pelas duplas candidaturas de Elisa e Ana Gomes e o completo absurdo dos cartazes socialistas podem, neste quadro, ser entendidos como factos secundários.
O essencial é que, no PS, ninguém se deu ao trabalho de pensar mais que cinco minutos na estratégia para as eleições europeias.
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8.6.09
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