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"Com razão observam como esse órgão é independente, excitando-se muitas vezes inoportunamente e falhando noutras ocasiões; colocando-se em oposição directa à nossa vontade, recusando-se peremptoriamente a atender às nossas solicitações mentais ou físicas. Se, entretanto, tomassem como pretexto essa independência para condená-lo e me cumprisse defendê-lo, eu insinuaria caber parte da responsabilidade aos outros órgãos seus companheiros, os quais, invejando a sua importância e a sua agradável função, devem ter conspirado, sublevando toda a gente contra ele, imputando-lhe maldosamente uma culpa de que tampouco estão isentos."
Montaigne
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14.10.09
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