Miguel Lebre de Freitas, hoje, no Jornal de Negócios:
"O subsídio ao abate de veículos automóveis funciona como um subsídio à importação, um imposto ao mecânico, um apelo ao consumismo, um incentivo ao endividamento do sector privado. Aumenta o défice orçamental, discrimina em favor de um sector específico sem razão aparente e é dominado por outros instrumentos enquanto promotor da segurança rodoviária e da sustentabilidade ambiental. Trata-se, sem dúvida, do subsídio mais estúpido do mundo."Só me espanta que uma imprensa hiper-crítica como a nossa seja tão tímida a criticar este colossal absurdo.
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2 comentários:
Caro João Pinto e Castro,
que tal elucidar-nos sobre as razões do absurdo?
Parece-me que o argumento faz algum sentido. É claro que pode haver outras factores a ter em conta, tais como a segurança rodoviaria e o controle da poluição atmosférica. Mas não é para isso que servem as inspecções periódicas aos veiculos?
on
Claro que o argumento faz todo o sentido. Absurdo é o subsídio.
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