
.
"If they can get you asking the wrong questions, they don’t have to worry about answers" Thomas Pynchon
Não é uma questão de a realidade ultrapassar a ficção. A realidade é a ficção:
"L’Elysée a assuré, dimanche 28 novembre, que la France n’est a priori pas menacée par la crise des dettes souveraines européennes. Elle ne se situerait pas “dans la même catégorie” que l’Irlande ou le Portugal, a déclaré la présidence de la République."
Manifestamente, não há entre esta gente um só exemplar que entenda um mínimo de comunicação.
"If Greece’s reform program included a write-down of 50% (in net present value) on its debts, and they received an additional 20% of GDP in bridge financing over the next three years, its debt burden in 2013 would be a comfortable 80% of GDP. As Greek debt already trades below face value, the total additional losses to creditors could amount to 35% of debt, or approximately 100bn euros. Ireland is smaller so total costs should be less. This debt relief could be conditional on successful implementation of IMF monitored programs, similar to traditional Paris Club debt restructurings. Fears that debt relief could spark panic selling and contagion in other debt markets can be arrested through temporary interventions by the ECB, and the EU needs to publicly declare strict criteria when debt restructuring may occur..
"Opponents to debt relief for Greece and Ireland are wrong to think that Europe’s current strategy makes Europe safe from systemic collapse. The implied risk of default on Spanish, Italian and Portuguese debt rose sharply during the last month as concerns over Ireland and Greece spread, and this in turn caused yields on related bank debts to soar. The potential economic time bombs left in Europe’s periphery are growing. They can and must be resolved. Otherwise the economic and political risks might become overwhelming."
"Vim parar por acaso a este tópico, devido aos "Castro Portugal" de Gaia – família que me interessa para os séculos XVIII e XIX, por diversos motivos.Lido aqui, na sequência de um aviso que recebi no Google Alert. E ainda:
"Atendendo à listagem exaustiva que colocou dos filhos do Capitão Custódio dos Reis e Ana Joaquina de S. José (onde surge uma Maria Maurícia dos Reis), venho perguntar-lhe o seguinte:
"1 - Tem conhecimento de alguma Ana Maurícia dos Reis (nascida talvez em finais do século XVIII ou nos primeiros anos do século XIX), casada com Manuel Francisco dos Reis (supostamente de Valadares). Eles tiveram pelo menos uma filha, chamada Maria Maurícia dos Reis - minha tetravó. Ainda não tive oportunidade de estudar este ramo familair e ficaria muito satisfeito se pudesse entroncar a minha quinta avó Ana Maurícia dos Reis na família dos Castros, pois tonraria a pesquisa futura mais segura.
"2 – O filho n.º 5 da sua lista - António dos Reis Castro (nascido a 5 de Abril de 1769 em Gulpilhares e falecido em 5 de Setembro de 1833 em Valadares, onde casou a 9 de Julho de 1791, com Luísa Antónia Pinto, desta freguesia) é o mesmo António dos Reis Castro que vivia na Quinta da Fábrica do Papel, junto à praia de Valadares? Tem mais dados sobre este António dos Reis Castro?
"3. – Pode-me confirmar se o Capitão Custódio dos Reis, marido de Ana Joaquina de S. José, é o mesmo que o Capitão de Ordenanças Custódio dos Reis Castro, de Canidelo, o qual reformou-se em 1793? Em caso afirmativo, pode-me também confirmar se este Custódio dos Reis Castro era parente dos Castros moradores na Quinta do Paço, em Canidelo?"
"A partir dos dados que o Costa Gomes transcreve é impossível chegar lá, pois ele faz confusão entre três ou mais indivíduos da mesma família. Ele fala de um Fernão Camelo de Miranda, 1º Morgado de Vilar do Paraíso, militar, Governador de São Tomé, etc, casado com D. Maria de Castro, filha de D. João de Castro, 4º Vice-rei da Índia. Ora, tudo isto é falso, ou melhor, impreciso, e passo a explicar:O trabalhão que estas pessoas tiveram...
"1º- o 1º Morgado chamava-se Fernão Camelo, e não Camelo de Miranda. O autor confundiu com o segundo ramo desta família, que herdou o morgado depois do primeiro ramo se extinguir. Um descendente de um irmão de Fernão Camelo, chamado Gonçalo Pinto de Miranda, mudou de nome para suceder, passando a usar o nome Fernando Camelo de Miranda. Este nome repete-se em pelo menos outros seis seus descendentes, por vezes combinado com outros nomes, como Castro, Pinto ou Sarmento.
"2º- não sei se conhece o túmulo destes Fernão Camelo e D. Maria de Castro, em Vilar do Paraíso. Sobre o túmulo da senhora está um brasão de Castro, de 13 arruelas. D. João de Castro, o Vice-rei, era dos Castros de 6 arruelas! D. Maria de Castro era dos chamados Castro de Resende e não tinha nenhuma ligação ao Vice-rei.
"Consultei muitos livros, mas a maior parte da árvore pode ser encontrada no Felgueiras Gayo. Eis a minha humilde contribuição genealógica:
"Aires de Miranda, casado com Joana Brandão Camelo, filha de Nuno
Camelo, sobrinha do referido Fernão Camelo e de D. Maria de Castro. Foram pais
de Fernando Camelo de Miranda, casado com Maria Pinto (ou Pinto da Fonseca, ou
Pinto de Sousa), pais de Gonçalo Pinto de Miranda. Este entrou em demanda com a
Misericórdia de Lisboa e, para suceder como Morgado aos seus parentes, mudou o
nome para Fernando Camelo de Miranda Pinto e Castro, o 1º deste nome. Casou 1ª
vez com Brites Carvalhais, e casou 2ª vez com Brites de Macedo, de quem teve
Fernando Camelo de Miranda Pinto e Castro, o 2º, que casou com Mariana de
Vasconcelos, e foram pais de Fernando Camelo de Miranda Pinto e Castro, o 3º.
Este casou com Maria Luísa Pinto de Carvalho, de quem nasceram Fernando Camelo
de Miranda Pinto e Castro, o 4º, sem sucessão, e D. Maria Camelo de Miranda
Sarmento Pinto e Castro, que sucedeu a seu irmão como Morgada. Casou com Manuel Soares Ferreira (acho que era assim que se chamava), e foram pais de Fernando Camelo de Miranda Sarmento Pinto e Castro, o 1º deste nome, com geração bastarda, que, por ser ilegítima não podia suceder no Morgadio (era essa uma das leis fundamentais dos Morgadios, para além da obrigatoriedade da perpetuação dos
apelidos dos instituidores). Assim, o seu irmão Francisco Xavier Camelo de
Miranda Sarmento Pinto e Castro (que também usava outros nomes como Francisco
Xavier de Castro ou Francisco Xavier Camelo de Miranda) sucedeu como Morgado.
Era casado com Ana Pinto de Noronha, de quem teve Fernando Camelo de Miranda
Sarmento Pinto e Castro, o 2º.
"Este casou com Feliciana Maria da Conceição, e foram pais de, entre outros,
Fernando Camelo de Miranda Sarmento Pinto e Castro, o 3º, Cadete de Infantaria e
que era solteiro em 1776.
"Até aqui está tudo no "Nobiliário" do Felgueiras Gaio, que foi escrito mais ou
menos nessa época. O que acontece é que Fernando Camelo de Miranda Sarmento
Pinto e Castro, o 3º, casou depois do Felgueiras Gaio ter compilado a sua obra,
por isso não aparece o casamento nem a descendência dele. Assim seguimos:
"Fernando Camelo de Miranda Sarmento Pinto e Castro, o 3º, último Morgado de
Vilar do Paraíso, casou com D. Maria Clara Baldaia de Menezes e Tovar, filha de
João Álvares Pamplona Carneiro Rangel e de Maria Clara Baldaia de Tovar. Estes
foram pais de D. Maria Januária Camelo de Miranda de Castro Sarmento, casada com José de Castro Portugal, por sua vez pais de D. Ana dos Reis Castro Portugal.
"Alguns dos nomes podem não coincidir ou variar na organização dos apelidos, mas acho que na generalidade está tudo mais ou menos certo."
"The seeding of amnesia is the undoing of citizenship. To the vulgar utilitarian demand, "Yes, all very nice, I'm sure, but what use is it?", this much (and more) can be said: inter alia, the scrutiny of evidence and the capacity to decide which version of an event seems most credible; analytical knowledge of the nature of power; an understanding of the way in which some societies acquire wealth while others lose it and others again never attain it; a familiarity with the follies and pity of war; the distinctions between just and unjust conflicts; a clear-eyed vision of the trappings and the aura of charisma, the weird magic that turns sovereignty into majesty; the still more peculiar surrender to authority grounded in revelation, be that a sacred book or a constitution invoked as if it too were supernaturally ordained and hence unavailable to contested interpretation.".
"Indeed, the insistence of the German government on impossibly severe fiscal policies makes one wonder if it really wants the euro to continue in its present form. Wolfgang Schäuble, the German finance minister, has said: “Should a eurozone member ultimately find itself unable to consolidate its budgets or restore its competitiveness, this country should as a last resort exit the monetary union while being able to remain a member of the EU.” It is not a very profound insight that if one country were to exit, the financial spotlight would turn on the most vulnerable of the remaining members..
"(...) unit labour costs have risen in the decade of the euro’s existence by about 30 per cent relative to Germany. It could be that these indices give an excessive weight to manufacturing, but this is too slender a thread on which to base an optimistic outcome. I admit to having thought it possible that the euro itself might have prevented these historical differentials from reasserting themselves. But they are back. Even the Greek colonels, Franco, Mussolini or Salazar would have been hard put to reduce nominal wages on the scale required.(...)
"Many German citizens would love to have the D-Mark back. Southern Europeans no doubt share the human desire to have their cake and eat it; but in the end they will surely welcome the chance to regain control of their own destinies rather than face an indefinite period of stagnation and falling living standards. I cannot speak for France. But surely one day even its leaders will realise that none of the ingenious currency plans they have been producing for the last few decades will give them the whip hand over Germany they so desire."
"Ireland got into the mess because real interest rates set by the ECB for German needs were minus 2pc for much of the last decade, with utterly predicitable and calamitous results. Could any Irish government have adopted policies – financial repression, fiscal tightening, etc – to offset such idiotic interest rates? Perhaps, at a stretch. But the unbearable truth is that EMU itself caused this crisis.".
Lido aqui, como comentário a um post sobre a especulação contra a dívida irlandesa:
The markets want money for cocaine and prostitutes. I am deadly serious.
Most people don’t realize that “the markets” are in reality 22-27 year old business school graduates, furiously concocting chaotic trading strategies on excel sheets and reporting to bosses perhaps 5 years senior to them. In addition, they generally possess the mentality and probably intelligence of junior cycle secondary school students. Without knowladge of these basic facts, nothing about the markets makes any sense—and with knowladge, everything does.
What the markets, bond and speculators, etc, want right now is for Ireland to give them a feel good feeling, nothing more. A single sharp, sweeping budget would do that; a four year budget plan will not. Remember that most of these guys won’t actually still be trading in four years. They’ll either have retired or will have been promoted to a position where they don’t care about Ireland anymore. Anyone that does will be a major speculator looking to short the country for massive profit.
In lieu of a proper budget, what the country can do—and what will work—is bribe senior ratings agencies owners and officials to give the country a better rating. Even a few millions spent on bumping up Ireland’s rating would save millions and possibly save the country.
Bread and circuses for the masses; cocaine and prostitutes for the markets. This can be looked on a unethical obviously, but since the entire system is unethical, unprincipled and chaotic anyway, why not just exploit that fact to do some good for the nation instead of bankrupting it in an effort to buy new BMWs for unmarried 25 year olds.
O post original também se recomenda.