18.12.11

O fado, património da humanidade

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O bisavô de Américo Amorim criou a fábrica corticeira da família em 1870, mas o empresário afirma que só quando concluíu a 4ª classe, em 1944, começou a usar sapatos. Deve ter sido porque a Escola Académica do Porto, para onde entrou no ano seguinte, não admitia alunos descalços.

A Jerónimo Martins foi fundada no ano da revolução francesa. Há uns anos valentes, pois, que a empresa faz uns cobres. Porém, Alexandre Soares Silva alega que o seu pai não teve condições económicas para cursar Direito.

O fundador do mais resiliente grupo económico português era um enjeitado. O nome que lhe puseram - José Maria Espírito Santo - traduz essa infeliz condição de criatura sem pai nem mãe. Teve, porém, a sorte de ser acolhido e educado por uma boa senhora que assegurou que nada lhe faltasse.

Sendo ponto assente que não dispunha de fortuna pessoal, como terá ele podido, ainda muito jovem, com apenas 18 anos de idade, em 1869, dispor das elevadas quantias que lhe permitiram arrematar a distribuição em Portugal da lotaria espanhola, negócio que lhe permitiu lançar as bases da fortuna que depois construiu?
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1 comentário:

the revolution of not-yet disse...

Isso dos sapatos não era o FEiteira?
Usaba botas porventura daquelas ortopédicas do Hospital Pediatrico S.Jão de Deus

Joyeux Nöel....e bon apocalipse en 2012