30.8.05

Ora agora blasfemo eu

O raciocínio deste post é divertido, embora não se me afigure particularmente perspicaz.

Em suma, diz que não devemos reformar o modo de actuar do Estado, dado que, no passado, o Estado tem funcionado mal. E suporta a sua argumentação enumerando um vasto rol de iniciativas alegadamente incompetentes por ele tomadas.

Agora imaginem que, face aos baixos níveis de desempenho das empresas portuguesas, alguém vinha dizer que, dado o seu miserável desempenho passado, não haveria razões para delas se esperar grande coisa no futuro? Mutatis mutandis, estaríamos perante o mesmo argumento.

É claro que estes doutrinários contraporão que as empresas funcionam mal porque o Estado as atrapalha, ao que outros doutrinários de sinal oposto responderão que o Estado funciona mal porque, com empresários deste quilate, governar o país torna-se muito complicado.

A puerilidade do pensamento destes rapazes nunca cessa de surpreender-me...

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