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O DN de ontem afirma na capa - e repete na página 13 - que, por sugestão de um grupo de trabalho nomeado pelo governo, os médicos do Serviço Nacional de Saúde passarão a ser avaliados pelos doentes.
Não me parece que a informação contida no artigo permita concluir isso. E ainda bem, porque os doentes não são decerto competentes para avaliar a qualidade dos actos clínicos.
Os pacientes podem e devem ser convidados a avaliar a qualidade dos serviços de saúde nas suas diversas componentes, mas não a qualidade dos médicos.
O relatório elaborado pelo Grupo Técnico para a Reforma da Organização Interna dos Hospitais estará agora à discussão pública durante sessenta dias. Pouco tempo para um tema de tal importância e péssima altura, é claro, por coincidir com o período das férias de Verão.
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