Fazemos parte, com os holandeses, os checos e poucos mais, daquele reduzido número de povos com um sentido de identidade suficientemente forte para não precisarmos de andar permanentemente a exibir os símbolos de identidade nacional.
(Tal como nós, os holandeses não aprendem o hino nacional, cuja letra é aliás, como a nossa, sumamente disparatada. Aqui há uns dois anos, quando alguém decidiu que a selecção nacional holandesa deveria cantá-lo antes dos jogos, foi um sarilho...)
Este fenómeno do nacional-bandeirismo que recentemente assolou as nossas ruas e praças não é pois, um sinal de força, mas de fraqueza.
Há no ar uma onda de desespero, de orfandade -- uma espécie de solidão colectiva -- que não auguram nada de bom.
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