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É um facto: os extremistas liberais certificados pelas mais ortodoxas universidades deixaram de orientar-se pelos sinais do mercado.
Como os mercados financeiros não confirmam os seus dramáticos alertas sobre o alegado endividamento excessivo dos estados, a autoridade que agora veneram é a das agências de rating (as agências de rating, meu Deus!).
As taxas de juro dos títulos da dívida pública mantêm-se a níveis razoavelmente baixos, mesmo as dos países com maior risco. Em contrapartida, as agências de rating baixam os índices de solvabilidade dos Estados. Quem estará mais próximo da verdade?
O sectarismo da argumentação contra a intervenção pública massiva visando impedir uma maior degradação do emprego tem destes paradoxos.
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23.11.09
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