8.11.09

A teia

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Após um breve interregno forçado pelas eleições (que, como se sabe, só servem para gastar dinheiro) o protagonismo na nossa vida política regressou, como é normal e louvável, aos Martins, aos Palmas e às Moura Guedes; às escutas e às fugas de informação; às declarações dos sindicatos dos magistrados e do Procurador-Geral da República; às movimentações nos bastidores de fontes anónimas, investigadores diligentes e jornalistas militantes.

Um dia, quando eles se zangarem, talvez venhamos a ter acesso às escutas que fazem uns aos outros. Nesse dia entenderemos como funciona a república dos bufos e quem a comanda.
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