23.7.08

Tipos espertos

A única experiência que Rui Ramos acha aceitável fazer-se com os pobres é deixá-los entregues à sua sorte.

Mas isso não foi já experimentado?

5 comentários:

Anónimo disse...

está a falar de que pobres? daqueles que têm playstations que eu nunca tive? daqueles que têm lcd's topo de gama que eu nunca tive? dos mesmos que recebem subsídios pagos por mim têm isso tudo e ainda andam de soqueiras e tacos de basebol no meio da rua a "ameaçar-me"?

acorde para a realidade. o que o senhor defende é que já foi experimentado e, os resultados, estão acima descritos.

nota: tenho 22 anos, se os meus pais tivessem subsídios eu tbm tinha tido aquilo tudo, mas como tive que trabalhar para ter muito menos, não tive tempo para andar por ai com soqueiras e outros afins. coisas de pobres não é? enfim

Anónimo disse...

há outra coisa que o senhor não percebe. e que o joão galamba ali em cima também não. e não percebem nem nunca vão perceber porque, muito provavelmente, nunca estiveram nesta situação.

não percebem o quanto injusto é uma pessoa trabalhar 10 horas por dia durante anos a fio para sustentar-se e à sua familia (e a palavra aqui quer dizer o limiar do sustentar), e ver os vizinhos do lado a coça-los (e muitas vezes com um admirável orgulho nisso), sentados em casa, a receber uma coisa a que se chama subsídio, e a ter um nível de vida muito superior ao nosso e, ainda para mais, ver os filhos desses vizinhos criar problemas (roubar, ameaçar, etc) aos nossos sem que possamos fazer nada contra isso (queixa à policia? só se for nos sitios onde vivem é que isso funciona).

quando vocês perceberem esta injustiça certamente vão mudar de ideias.

Anónimo disse...

no comment acima falei no joão galamba porque fiz o mesmo comentário no blogue "5 dias". como copiei colei não dei conta do erro.

João Pinto e Castro disse...

Não sei como é que o miguel deduziu "o que eu defendo" do meu post. Parece-me que só pode deduzir o que eu não defendo.

Anónimo disse...

desculpe. pelo seu post deduzi que o senhor defende o que está a ser "experimentado". não é assim?