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Instituições como a OCDE, o FMI ou o BCE, apesar de todas as declarações genéricas a favor da redução da despesa pública, preferirão sempre planos de aumentos de impostos a vagas promessas de contenção nos gastos.
Pela simples razão de que o agravamento de impostos é mais fácil, tem efeitos imediatos e não permite tergiversações, ao passo que intenções piedosas de austeridade são difíceis, lentas e incertas - numa palavra, soam um pouco a música celestial.
Por isso mesmo, quem pretender moderar um mais que provável agravamento da carga fiscal deverá cuidar de assegurar os acordos políticos internos que dispensem a intervenção externa directa na organização das nossas finanças públicas.
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29.9.10
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