29.11.07

Sobressaltos da badalhoquice



Oh, a poesia do uísque marado, da bola de berlim rançosa, do salpicão apodrecido, da ginginha clandestina, da febre de Malta, do excremento de cão no passeio, da roupa suja à janela, dos despejos lançados pela varanda, da unha comprida a coçar o ouvido, da barraca com vista para a lixeira - nos meus bloges inflamados, nos meus discursos na Assembleia, nos meus artigos de opinião, eu digo o teu nome: Liberdade!

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