
David Lachapelle.
"If they can get you asking the wrong questions, they don’t have to worry about answers" Thomas Pynchon
"Sure, the stock market has done well over the past half century. But there have been decades like the 1970s and this one, so far, where it’s been a disaster. That’s why we have Social Security - so that if your timing is bad and you get caught in a downdraft, you still have something to fall back on in retirement.Por outras palavras, se não existisse a segurança social pública, muitos americanos que agora estão a reformar-se ao cabo de uma vida inteira de trabalho teriam ficado sem nada.
"If we had privatized [Social Security], you’d have had nothing to fall back on. You’d crash."
Nine years ago The Economist ran a big story on oil, which was then selling for $10 a barrel. The magazine warned that this might not last. Instead, it suggested, oil might well fall to $5 a barrel.É difícil prever, principalmente o futuro.
In any case, The Economist asserted, the world faced "the prospect of cheap, plentiful oil for the foreseeable future".
Last week, oil hit $117.
"Gasta-se mais energia a fazer biocombustíveis do que se obtém no final à custa deles."Eu diria que esse é um princípio geral da termodinâmica que, como tal, se aplica a qualquer forma de energia. Mas, enfim, o Professor Carlos Fiolhais é que sabe...
"Durante 60 minutos estivemos perto da vitória, mas a partir do momento em que fomos atingidos desunimo-nos.
"Nem sempre os melhores vencem e foi isso que aconteceu. Fomos de longe o melhor exército. Tivemos a infelicidade de não os atingir e eles tiveram a felicidade de nos atingirem a nós. O nosso exército massacrou o exército escocês.
"O nosso general merece os parabéns. A capacidade dele está demonstrada, como ainda hoje se viu. Por isso vai no futuro continuar a comandar o nosso exército. Para o ano vamos tentar outra vez."
Uma razão para o resto do mundo votar Bush
A política económica de George Bush é a maior maluqueira desde que Lenine enterrou o Comunismo de Guerra.
No meio de tanta incerteza, uma coisa me parece segura: a economia americana, actualmente sustentada pela crença supersticiosa dos chineses no dólar, vai com os porcos nos próximos anos. Se Kerry ganhar, poderá começar a inverter lentamente o rumo das coisas, mas talvez não o suficiente para evitar o Dia do Juízo, que vem a caminho. Assim sendo, as culpas do que vai acontecer tenderão a ser assacadas aos Democratas, os quais serão crucificados por terem posto fim ao doce enlevo em que a nação hoje vive.
Este argumento é hoje desenvolvido por John Kay nas páginas do Financial Times para defender, com alguma ironia, que a opção mais sábia é mesmo votar Bush, dado que só assim os neo-conservadores poderão ser em devido tempo confrontados com as consequências das suas políticas desastrosas.
Parece-me que, como bom empirista, Kay confia demasiado na capacidade dos factos para demolir doutrinas. Se ele conhecesse V.W. Quine, por exemplo, saberia que as coisas não são assim tão simples.
(Já agora, uma boa razão para os anti-americanos genuinos votarem Bush é esperarem que ele tenha êxito na sua missão de fazer mergulhar os EUA na mais grave crise da sua história recente.)
"Ninguém põe em causa que as chamadas têm, de facto, um custo fixo que é preciso ver assegurado."Custo fixo? Não, uma chamada telefónica não tem, em si mesma, um custo fixo. E custo variável, terá? Tinha, no tempo em que havia operadoras que asseguravam manualmente as ligações - mas há mais de meio século que isso acabou.
"Os portugueses reservam apenas 14% do seu orçamento familiar para a alimentação, contra os 18,7% contabilizados em 2000. (...) Pelas previsões dos anos oitenta, hoje viveríamos na abundância. Afinal, os portugueses limitam-se a fazer dieta. Comer é supérfluo."No princípio do século XX, os portugueses dedicavam uns 3/4 do orçamento à alimentação. Significará isso que hoje vivem pior?