Ângelo Correia é o dono da bola: anunciou enfaticamente que depois do Conselho Nacional terá a bondade de comunicar ao país quem está condenado a vencer.
Manda a caridade que eu ignore as intervenções de Zita Seabra. Afinal, temos todos o dever de respeitar os adversários políticos.
Pedro Passos Coelho e Mário Patinha Antão estão de acordo quanto à importância da colocação da voz em política. Mas o primeiro quer liberalizar muita coisa sem pedir autorização ao segundo, o que não se admite porque, afinal, o catedrático de economia é ele.
Joaquim Aguiar tem o monopólio da lucidez em Portugal, situação que deveria merecer a atenção urgente da Autoridade da Concorrência. Faz-lhe mal à saúde estar tão isolado nessa tarefa insana de olhar a verdade de frente e tratá-la por tu. O homem consome-se nisto.
O André Freire lembra a evidência: para o bem e para o mal, a melhor hora do liberalismo já passou, pelo que a retórica exibida pelos candidatos presentes no debate está desfasada do espírito do tempo. O combate às desigualdades acumuladas será, cá como no resto do mundo, a prioridade dos próximos anos.
22.4.08
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