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Parece cada vez mais evidente que a União Europeia está decidida a sair em socorro da Grécia se isso se revelar mesmo necessário, faltando apenas saber como. O que tem que ser tem muita força.
Razão para ficarmos todos felizes, certo? Errado.
Reconheço que fazer-se qualquer coisa é melhor que nada. Ainda assim, o tipo de intervenção que se prepara não só não resolve o problema de fundo como cria um novo.
O problema novo é o incentivo implícito a que os países que integram o euro se marimbem no PEC, porque, em última instância, haverá sempre uma tábua de salvação.
O problema velho e de fundo é que não é possível construir-se uma união monetária sadia sem instituições dotadas de instrumentos capazes de ajudarem países afectadas por choques económicos assimétricos.
Não basta chamar os bombeiros, precisamos de uma política assumida, consertada e consistente de prevenção de fogos.
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30.1.10
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