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A UE, a OCDE, a ONU e mais não sem quem têm uns programas para incentivar o e-government.
O vereador, recém-chegado de uma conferência internacional sobre o tema, acha que se deve fazer qualquer coisa.
É nomeado um grupo de trabalho para estudar o assunto. O grupo de trabalho, que nunca pensou no assunto, chama o tipo da informática.
O "tipo da informática" lê muitas revistas estrangeiras e já tinha pensado que seria giro pôr-se as pessoas a votar em projectos camarários.
Vamos para a frente.
Monta-se e lança-se o site, sem o promover adequadamente nem testar a sua utilização por leigos.
No primeiro ano o programa é um fiasco. Basicamente, foi lá o pessoal da informática da Câmara.
No segundo ano, o programa é repetido, não direi tal e qual, mas com ligeiríssimos ajustamentos.
Não foi feito um balanço da experiência, mas recuar seria sinal de fraqueza e, de todo o modo, a iniciativa já estava prevista no orçamento camarário.
Diz que, entretanto, o programa ganhou um prémio internacional e que Portugal é, a par da Noruega, um exemplo para o Mundo em matéria de e-government.
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5.1.10
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