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O relativo sucesso da emissão da dívida portuguesa ao princípio da manhã de ontem gerou uma vaga de optimismo renovado que contaminou positivamente as bolsas de todo o mundo.
A euforia estendeu-se inclusive aos mercados de matérias-primas, empurrando o petróleo para preços próximos dos 100 dólares.
Zapatero dormiu melhor, Merkel sorriu, Trichet respirou de alívio.
Parece que, afinal, em matéria de boas notícias, o mundo contenta-se com pouco. Do que se precisa não é, pois, de drásticas reduções do desemprego nos EUA ou grandes sucessos exportadores da Alemanha: qualquer emissãozinha de dívida soberana portuguesa a 6,85% põe toda a gente feliz.
Definitivamente, os chineses é que sabem qual o sítio certo para pôr o dinheiro.
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13.1.11
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