Se no Vaticano se aplicasse a gestão por objectivos, o pontificado de João Paulo II seria inevitavelmente avaliado de forma muito negativa.
O número de católicos reduziu-se em quase todos os países e continentes. A proporção de católicos que frequentam a igreja e que comungam regularmente caiu. Os católicos que seguem os preceitos morais por que João Paulo se bateu são cada vez menos. A Igreja tem cada vez mais dificuldade em recrutar novos sacerdotes.
Mas é claro que nada disto interessa aos adeptos do integrismo católico. Os doutrinários não se comovem com factos, nem se deixam embaraçar pela lógica.
Os seguidores do Vaticano são hoje em muito menor número do que no passado recente. Em contrapartida, fazem-se ouvir nos media, em consequência da visibilidade que o falecido Papa conquistou para a sua causa. E isso basta-lhes, porque o seu propósito central não é persuadir os povos, mas influenciar os poderosos.
6.4.05
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