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O FMI tem 2.400 funcionários. O Banco de Portugal tem 1.700, dos quais, a acreditar nos jornais, menos de uma centena ocupados em actividades de regulação.
Que fazem os outros 1.600 desde que o país aderiu ao euro?
A competição internacional leva regularmente ao encerramento de fábricas e ao despedimento dos trabalhadores. É a concorrência a funcionar, algo que traz vantagens para todos mas dificuldades para alguns.
Quando chegamos ao banco central, porém, onde as vantagens do livre câmbio são geralmente aceites e recomendadas, não se aplica o mesmo princípio.
As antigas funções foram em grande parte transferidas para o Banco Central Europeu, mas os postos de trabalho redundantes não foram eliminados. Pior ainda, a regulação e supervisão - hoje a principal e quase única justitificação do Banco Central - está claramente understaffed.
A propósito: já eliminaram aquele regulamento, há dois anos tão discutido, que concede a reforma por inteiro a um administrador ao fim de alguns meses de trabalho? Estou capaz de apostar que continua tudo na mesma.
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14.11.08
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1 comentário:
Afinal quem é o Administrador do BP com o pelouro da Supervisão e de que ninguém fala ?
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