11.11.08

Pode-se tolerar um golpe de Estado, desde que não agrave o desemprego

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Interrogado sobre a sua inacção a respeito dos graves acontecimentos na Assembleia Regional da Madeira, disse o Presidente da República:
"Num tempo em que o país atravessa grandes dificuldades, a nossa atenção tem de estar centrada no desemprego, na competitividade das empresas e no desequilibrio externo."
À primeira vista, dir-se-ia que Cavaco Silva não entende as responsabilidades que constitucionalmente incumbem ao Presidente da República.

Por outro lado, à luz destas declarações, cada vez se torna mais difícil compreender a importância que decidiu atribuir ao estatuto dos Açores, algo notoriamente pouco relacionado com "a competitividade das empresas".
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6 comentários:

Nuno disse...

E pensar q ainda hesitei em votar Mário Soares e ponderei votar cavaco nas últimas eleições presidenciais! Na hora H não fui capaz de por a cruz no pai do mosntro!
A dimensão de um e de outro não tem de facto comparação, pena os portugueses não terem traduzido isso em votos. Agradeço ao actual PR por me ter esclarecido qto ao entendimento que tem das suas funções. Nas próximas eleições sei em quem não vou votar!

Anónimo disse...

belissimo comentario de Nuno!
é isso mesmo!
abraço
Não sei porquê mas ás vezes ele, PR, muito me faz lembrar os gatos fedorentos, com lisonja para estes...

Sibila Publicações disse...

Cavaco está condicionado. Por alguma razão, é refém de Jardim.

Anónimo disse...

Ver
PSD Madeira vota suspensão da Democracia

aviador disse...

É o que se chama esperteza...saloia!

Quem é que o sr.presidente pretende enganar?
Quem é que ainda enfia estes barretes?
Nem as vendedeiras dos mercados de levante!

Anónimo disse...

Cavaco não dá mais que isto... e é provavel que esteja condicionado porque a continuação da "sua" solução à frente do Psd depende em grande parte de Jardim.