Começa a ser cómica a insistência com que alguns se refugiam na denúncia do anti-americanismo como artifício para recusarem toda e qualquer avaliação crítica da política externa ou interna dos EUA. O artigo de Pacheco Pereira n' O Público de hoje é um perfeito exemplo deste facciosismo cego.
No fundo, eu percebo-os: se há caso em que os factos falam por si, pondo a nu as debilidades da argumentação da nova direita revolucionária, doutrinária e iluminada, este das consequências do furacão Katrina é precisamente um deles.
Basta ver e ouvir para perceber.
Por isso, não contem comigo para participar nesse debate viciado à partida. Eu sei que o anti-americanismo existe, e já me pronunciei mais do que uma vez sobre os seus malefícios passados e presentes, mas, definitivamente, neste momento, não é essa a questão.
8.9.05
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