11.9.05

Todos à loja das fardas!

Então é assim. Por um lado, a lei veda aos militares o direito de organizarem manifestações de carácter sindical, mas não o de participarem em manifestações organizadas por outros, desde que não compareçam fardados.

Por outro lado, Francisco Louçã declarou-se indignado com a proibição da manifestação decretada pelo Governador Civil de Lisboa.

Que fazer?

A meu ver, a coisa resolve-se assim: Como os militares não podem organizar eles próprios uma manifestação sem violarem a lei, sugiro que a convocatória fique a cargo do Bloco de Esquerda.

Desse modo, os militares já podem gritar a sua indignação pela perda dos direitos adquiridos. No entanto, continuam a não poder ir fardados. Para tornear este pequeno problema também tenho uma solução: Francisco Louçã, Luís Fazenda, Ana Drago e os outros líderes do Bloco vão a uma loja de fantasias alugar fardas e aparecem eles na manifestação mascarados de militares - de preferência de alta patente, para fazer mais efeito na televisão.

Que acham? Não vos parece mesmo uma ideia criativa digna do Bloco de Esquerda?

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