10.5.07

Monsieur



Monsieur, de Lawrence Durrell: surpreendido pelo virtuosismo da escrita e pela desordem da parte final do livro. Mas recordo ter lido há dias que também Cervantes entregava ao editor uma papelada caótica que ele se encarregava de ordenar. De modo que, porventura, o que caracteriza a literatura moderna talvez não seja a propensão para a multiplicidade de perspectivas, mas a falta de criadagem que, também no que à organização dos romances respeita, se encarregue da lida da casa.

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