Os últimos anos revelaram que, entre nós, a investigação criminal é orientada por critérios que, no melhor dos casos, poderemos qualificar de aleatórios.
(Com este eufemismo evito entrar por terrenos mais complicados. Estou a tornar-me manhoso.)
Se, como quer Marques Mendes, os titulares de cargos públicos devessem abandoná-los tão logo fossem constituídos arguidos em qualquer processo, um punhado de investigadores apropriar-se-ia do poder de escolher os representantes do povo que actualmente compete em exclusivo ao eleitorado.
Será muito difícil compreender isto?
4.5.07
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