É mesmo? «Devemos confiar na justiça!», gritam de todos os lados os tartufos de serviço.
Sim, claro, até um certo ponto, tal como devemos confiar no treinador do nosso clube até prova em contrário.
Ou tratar-se-á de um artigo de fé? E tornar-me-ei eu num pária da sociedade se deixar de confiar nela?
A verdade é que nós assistimos publicamente às mais despuradas manifestações de egoismo corporativo dos agentes dessa mesma justiça em defesa do indefensável, e depois pede-se-nos que confiemos... nessa gente? Portugal, país do egoismo sem vergonha, poderia ser a legenda desta situação.
Não haverá aqui um ligeiro erro de perspectiva? Não deveria antes competir à justiça dar-nos razões para confiarmos nela?
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