À medida que os ciclistas fugitivos se aproximam da meta, vai diminuindo a cooperação entre eles, porque o objectivo principal deixa de ser ganhar tempo ao pelotão e passa a ser preparar o sprint.
É assim no ciclismo, e é assim na política, por razões que a teoria dos jogos explica.
É normal, por isso, que aumentem as querelas no seio da coligação, visto que, quando forem a votos, será cada um por si – a menos, claro, que decidissem desde já avançar coligados.
Mas o que verdadeiramente convém sublinhar, o que as birras de Portas revelam, é que, para PSD e PP, a meta já está à vista. Ou seja, que eles não esperam eleições dentro de dois anos, mas muito em breve.
18.11.04
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