Pedro Nueno, professor da Universidade de Navarrra e ex-gestor da indústria automóvel, conclui, com base na sua experiência na Europa do Leste:
"Las 14 plantas de la península Ibérica [11 em Espanha e 3 em Portugal] tienen hoy unos costes muy razonables. Unos costes laborales que pueden ser la mitad que en Europa Central. Niveles de flexibilidad importantes. Potencial de externalización alto. Proveedores cercanos con altos niveles de just-in-time real. Infraestructuras logísticas y de conectividad mejorables, pero comparables a las francesas, alemanas o italianas. Sindicatos capaces de entender la realidad.No artigo hoje publicado no El Pais, que vale a pena ler na íntegra, ele explica em detalhe porquê.
"Por tanto, son plantas con futuro para quien se preocupe de sus accionistas a largo plazo. Esto es el resultado de una buena gestión por parte de las empresas que establecieron esas plantas, las desarrollaron y las han dirigido eficazmente durante muchos años (Ford, Opel, PSA, Volkswagen, Renault, Nissan, Mercedes y Santana)."
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1 comentário:
Essa boa gestão de que fala Pedro Nueno, não tem impedido no entanto algumas deslocalizações de unidades da industria automóvel para fora do espaço europeu ou encerramento puro e simples, vide o caso que nos está próximo da GM Azambuja...A AutoEuropa tem sabido ajustar-se às conjunturas graças a um bom compromisso com os operários das linhas de montagem. No entanto a crise global obrigará necessariamente a novos reajustamentos, redução de horários, lay off, redução do volume de produção abaixo da capacidade instalada.
O que se espera é que o cluster da indústria automóvel se mantenha em Portugal como força dinamizadora de uma pequena economia condicionada pelo elevado deficite externo.
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