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Os preços baixaram em vários países, na maioria deles pela primeira vez desde há décadas.
Será a deflação? Não, tranquilizam-nos economistas que há mais de um ano negam que ela seja uma possibilidade real. Estamos apenas a assistir, dizem eles, às consequências da baixa dos preços do petróleo e das matérias-primas, que ainda há pouco atingiram máximos históricos.
Asseguram-nos que a probabilidade da deflação é pequena, talvez 20%. Vinte por cento? Palavra?
Eu pasmo com tanta sabedoria de quem até agora tem revelado tão pouca. É evidente que o petróleo tem muito a ver com o que está a passar-se, mas quem ignora que, numa conjuntura recessiva como a actual, as expectativas do grande público podem contribuir para instaurar uma descida duradoura dos preços?
A deflação, faço notar, não é um risco qualquer. Pode desencadear uma brusca paragem da economia mundial e determinar a duplicação do desemprego quase de um dia para o outro.
Quando uma pessoa sabe que há uma probabilidade de 20% de morrer amanhã, toma imediatamente as suas precauções. Ou não?
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