A postura descontraida, as costas tão inclinadas para trás que, às vezes, parece que se vai deitar, sem a mínima sugestão de esforço, quase sem mexer os braços, Radu Lupu limita-se a instigar o piano a deitar cá para fora o que lhe vai na alma. Como se deitasse o instrumento na marquesa e lhe perguntasse mansamente: «Ora então de que se queixa?»
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