Dá-se como subentendido que as pessoas anseiam pela reforma para deixarem de trabalhar. Mas não fazer nada não é coisa que se faça. E, mesmo que não se morra de tédio, todos sabemos que a passagem à reforma é um indício seguro de que a vida de um sujeito entrou na sua fase terminal.
Que há então de tão excitante na reforma, para tantos se revoltarem quando vêem ameaçado esse direito adquirido?
Muito simples: a reforma é a única fase da vida em que os pobres são iguais aos ricos num aspecto decisivo: aconteça o que acontecer, o seu sustento está garantido.
1.2.06
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