Por estes dias, com esta irresistível, absurda e intrigante onda de emoções desencadeada pelo Euro, os portugueses vivem literalmente com os pés no ar.
Filósofos e moralistas discutem com afã se essa felicidade é recomendável, mas, a menos que sejam cegos, não podem negar que ela existe.
Se o PIB medisse rigorosamente a felicidade dos povos, o nosso produto per capita ultrapassaria este ano largamente o dos países mais avançados da União Europeia.
Os economistas não compreendem estas coisas, porque se obstinam em tomar a nuvem por Juno.
2.7.04
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