2.1.04

Não vi e não gostei



Quando fui para ver o Kill Bill do Tarantino já o filme não estava em exibição. Não fiquei muito ralado, porque, para mim, seria apenas mais uma oportunidade para confrontar o vazio deste autor, que não aprecio, com a espessura do cinema do Clint Eastwood, bem patente no seu recente Mystic River.

O Tarantino é um tipo absolutamente oco, um esteta blasé que apenas se preocupa em «fazer bonito», nem que seja com a matéria-prima mais repugnante que se possa imaginar. Trata-se de um cinema irresponsável e amoral, emblemático do pior que hoje se faz em qualquer área.

Estava eu mergulhado nestes pensamentos, quando, a propósito do mesmíssimo Kill Bill, li o seguinte na última New York Review of Books:

«(It's) not the violence but the emptiness, the passivity, the sense that you're in the presence not of a creator but a member of the audience--one who's incapable of saying anything about real life because everything he knows comes from the movies».

Quem quiser ler o resto deste magnífico e penetrante artigo de Daniel Mendelsohn pode encontrá-lo aqui.

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