9.1.04

Pacheco, o Luís



Acho graça ao Luis Pacheco, mas não mais do que a outros clochards que conheci. Daí até considerá-lo um escritor de algum relevo vai, porém, uma grande distância.

Não entendo, por isso, a reverência embasbacada com que são recebidas as suas ocasionais entrevistas, excepto talvez como expressão dessa perniciosa condescendência com que nos habituámos a premiar tanta mediocridade auto-satisfeita.


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