23.6.05

Dignidade sem poder

«A dignidade sem o poder é um dos mais pesados fardos. Um soberano pode empregar a sua actividade; tem a escolher o bem ou o mal; mas a uns príncipes, como os de Palhavã, sem poder nem influência, que não têm para alimentar o pensamento senão a sua imaginária grandeza, o espírito há-de-se-lhes evaporar, e tornar-se-ão com o decorrer do tempo tão hirtos e inanimados como as pirâmides da raquítica murta dos seus jardins!»

William Beckford: Viagens a Portugal, 1787.

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