Em política, o que parece é.
Se Campos e Cunha falou verdade ao invocar cansaço, somos forçados a constatar que neste país é possível os lugares de maior responsabilidade serem entregues a pessoas sem a menor capacidade de resistência à adversidade. Onde é que Sócrates tinha a cabeça quando o nomeou? O que é que de facto sabia sobre as suas capacidades e limitações?
Inversamente, se a razão invocada para sair não passou de uma desculpa de ocasião, qual a sua justificação para não ter explicado claramente ao país que, no seu entender, o governo está a seguir uma via perigosa para o equilíbrio das finanças públicas?
Em qualquer das alternativas, o ex-ministro revelou não estar à altura do cargo que fugazmente ocupou.
Paz à sua alma.
29.7.05
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