Se um administrador do BES vier para a praça pública discutir se a família Espírito Santo deve comprar ou vender acções do banco, e em que montante, o mais provável é que se veja na rua no dia seguinte.
António Mexia ainda deve estar recordado de como estas coisas são. No entanto, na esteira de outros casos similares, o actual Presidente da EDP nomeado por este Governo veio ontem a terreiro sustentar que o Estado deve manter a sua golden share na empresa por um período indeterminado.
Tendo em conta que o apoio a este tipo de intervenção do Estado na economia é tudo o contrário do que o próprio e os seus amigos políticos têm sustentado no âmbito do "Compromisso Portugal", apetece perguntar em nome de que interesses fala o Presidente da EDP ao defender a manutenção do presente statu quo.
4.11.06
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário