Assustei-me quando li o título da crónica de 6ª feira do Pulido Valente: «Ter razão», e verifiquei que o tema era o confronto entre os percursos intelectuais de Sartre e Aron. Querem ver que, desta vez, o homem escreveu alguma coisa sensata? Falso alarme!
Basta ler a frasezinha sobre aquilo a que ele chama «a obra» de Sartre para ficarmos absolutamente certos de que Vasco nunca leu nada que esse autor tivesse escrito. Nesse aspecto estamos na mesma, embora eu leve vantagem por me ter dado ao trabalho de consultar a entrada sobre o lingrinhas pensador no Oxford Companion to Philosophy.
Felizmente, nem tudo é ignorância e desfaçatez na nossa imprensa. Para comprová-lo leiam estas breves linhas do Pedro Mexia no DN online.
19.3.05
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1 comentário:
Quem quiser lembrar Aron acaba sempre por falar de Sartre. Esse toda a gente conhece. Comparar é odioso. Raymond Aron não tem culpa nenhuma desta maldade que lhe estão a fazer. Sartre não me é particularmente simpático mas senti-me na obrigação de escrever um post sobre ele. A sua filosofia já não está na moda mas a liberdade de dois jovens namorados que se beijam tranquilamente na paragem de um autocarro deve alguma coisa a Jean Paul Sartre.
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