Agarra se puderes. Aqui há uns três anos, ouvi um miúdo dizer numa reportagem televisiva que o maior sonho da sua vida era ir a Lamego, de que a aldeia onde residia distava uns dez quilómetros.
Excepto para este miúdo, ir a Lamego não é uma coisa particularmente excitante. Daí que, não havendo cinema nem centro comercial para passar o tempo, algumas figuras gradas da terra tenham decidido compensar essas falhas proporcionando aos amigos mais chegados um passeio de helicóptero.
Estou certo de que nunca lhes passara pela cabeça que houvesse nisso algo de mal. Todos os exemplos que vêm de cima mostram-lhes que, afinal, o Estado não é meu, nem é teu: é de quem o apanhar.
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