24.12.04

Ou, então, o chinês

No tempo em que fomos colegas no liceu, o cantor Jorge Palma era fraquinho em todas as disciplinas menos no inglês. Dizia ele que era por ver muitas fitas de cowboys e ouvir discos do Elvis.

Continua a ser mais ou menos assim que hoje se aprende línguas, com a vantagem de agora os putos terem em casa canais de televisão americanos. Parece-me, por isso, que essa medida anunciada de pôr a garotada (ou a canalha, como se diz no Porto) a estudar inglês já na primária é uma daquelas medidas inúteis mas que custam muito dinheiro. Para inglês ver, creio eu.

Talvez fosse melhor insistir na matemática, que, definitivamente, não se aprende na televisão. Ou, então, pôr os alunos a aprender chinês, visto que, a partir de 2010, a China ultrapassará os EUA como maior país de origem de fluxos turísticos.

Quem sabe, talvez eles achem o Algarve um destino catita...

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