Eu sei que todos temos momentos infelizes. Eu sei que é difícil manter-se algum rigor no raciocínio quando se é militante de um partido político. Eu sei que Pacheco Pareira tem usualmente, a este propósito, uma postura bem mais recomendável do que a da maioria dos políticos no activo.
Mas o seu artigo de hoje no Público agrava singularmente o seu caso. Errar é humano; persistir no erro, coisa do demónio.
De que é que vale um tipo andar toda a vida a pregar contra o populismo, contra o sensacionalismo dos media, contra os julgamentos na praça pública, contra a importância atribuida a alguns por cartas anónimas, contra a calúnia como arma política se, chegada ahora da verdade, perde a compostura e se comporta deste modo?
O que nós verdadeiramente valemos revela-se nas situações limite a que somos expostos. É tempo de Pacheco Pereira parar um bocadinho para pensar.
PS: Por estas e por outras, decidi prolongar por tempo indeterminado a pena de exclusão do link deste blogue com o Abrupto .
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