Tony entre os doutores. Não paro de me surpreender como os mesmos comentadores conservadores que há apenas um ano consideravam Tony Blair o paradigma dos políticos vazios, meros produtos de marketing vogando ao sabor das sondagens, encontram agora nele as sólidas (mas miríficas, digo eu) qualidades morais de um político vitoriano, apenas porque decidiu apoiar Bush no lançamento da guerra do Iraque. Em resumo, o oportunista mestre de relações públicas deu lugar, por um passe de mágica, ao homem de convicções inabaláveis.
Quer-me a mim parecer que estas opiniões dizem menos sobre Blair, que provavelmente será mais ou menos quem sempre foi, do que sobre a superficialidade e infiabilidade de quem as produz.
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